segunda-feira, 23 de abril de 2012


Projeto prevê revitalizar área do antigo aeroporto de Maringá

Elton Telles

A proposta de revigorar o terreno de 60 alqueires localizado entre o antigo aeroporto e a Avenida José Alves Nendo já está sendo discutida pela Prefeitura de Maringá. Nesta segunda-feira (23) foi apresentado em audiência pública o projeto de intervenção urbana desenvolvido por um escritório de arquitetura de Maringá em parceria com um escritório francês e apresentado pelo Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial (CMPGT) para transformar a tal região no futuro Centro Cívico de Maringá.

"Essa é uma oportunidade única de urbanização, porque em poucos centros há um espaço tão privilegiado para se fazer tais mudanças", diz o arquiteto e membro do CMPGT Edson Luiz Cardoso.

A partir do desmembramento da Zona Especial 16, que abrange as dependências do antigo aeroporto, a área será dividida em espaços de uso público e privado, atendendo a necessidades institucionais, comerciais e residenciais. "Vamos privilegiar a área verde e fazer menos ocupação do solo nesse ambiente", diz o secretário de Planejamento, Walter Progiante.

Além de abrigar os órgãos do município, o projeto propõe que o espaço público tenha locais recreativos, como quadras esportivas, alamedas, pistas de caminhada e um parque linear de 3 km de extensão. Para não se transformar em uma "zona fantasma", Cardoso afirma que "haverá atividades noturnas para garantir segurança às pessoas."

Na outra metade da área, denominada Zona Especial 23, será implantado o Eurogarden, espaço reservado, principalmente, para construção de condomínios residenciais, cujo objetivo é atrair investimentos para a cidade.

Entre as melhorias enumeradas pelo Conselho, os profissionais projetam um sistema viário eficiente que abrevie a rota para o centro de Maringá e ligue a região com o município de Sarandi, além da criação de uma estação de transbordo junto à ferrovia e o aprimoramento do transporte intermodal.

O projeto, calculado em torno de R$ 4 bilhões, aguarda aprovação da União e será discutido em conferências futuras antes da elaboração do projeto de lei que será votado pelos vereadores.

FONTE: http://maringa.odiario.com/maringa/noticia

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