Câmara
ignora pressão popular e mantém os 'supersalários'
Rosângela
Gris
Mesmo
diante da forte pressão popular, a Câmara Municipal de Maringá rejeitou nesta
quinta-feira (10) a proposta da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) que
fixava os subsídios dos vereadores em R$ 8 mil e manteve os 'supersalários' de
R$ 12 mil para o próximo ano.
Os
integrantes do movimento "$uper $alários Não!" compareceram no
plenário para acompanhar a votação do projeto que terminou empatada em sete
votos. Para a aprovação eram necessários oito votos.
Votaram a
favor da redução dos 'supersalários' os vereadores Mário Verri (PT), Humberto
Henrique (PT), Dr. Saboia (PMN), Márcia Socreppa (PSDB), Marly Martin (PPL), Flávio
Vicente (PSDB) e Belino Bravin (PP).
Os
vereadores Heine Macieira (PP), Paulo Soni (PSB), Wellington Andrade (PRP),
Luiz do Postinho (PRP), Manoel Sobrinho (PCdoB), Aparecido Regini
'Zebrão' (PP) e John Alves (PMDB) votaram contra a redução. O presidente da
Casa, Mário Hossokawa, não votou.
O
reajuste de 90% nos salários dos vereadores, dos atuais R$ 6,3 mil para R$ 12
mil no próximo ano, foi aprovado em novembro de 2011. O subsídio do prefeito
aumentou de R$ 17,3 mil para R$ 25 mil, e o de secretário saltou de R$ 8,3 para
R$ 12 mil.
Diante da
polêmica e da mobilização da sociedade, a Câmara retomou a discussão dos
'supersalários' este ano, porém acabou mantendo o valor firmado no ano passado.
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